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Uma pesquisa levada a cabo na Universidade de Rice, nos Estados Unidos, revela que as pessoas bissexuais têm menos cuidados com a saúde do que aquelas que se interessam apenas por pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.
As pessoas que se interessam emocional e sexualmente por pessoas de ambos os sexos, são menos saudáveis do que aquelas que apenas se interessam por indivíduos do mesmo sexo ou do sexo oposto.
Esta é a conclusão de um recente estudo da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, que indica que as pessoas bissexuais estão desproporcionalmente em desvantagem no que toca a fatores sociais e económicos relacionados com a saúde e bem-estar, conta o Daily Mail.
Para a investigação participaram 10.128 pessoas adultas homossexuais, lésbicas e bissexuais e 405.145 pessoas heterossexuais. Todas tiveram que analisar a própria saúde (alimentação, ida ao médico, tabaco e ingestão de bebidas alcoólicas) e os fatores sociais, financeiros, de educação e emprego.
No final, os investigadores detetaram que 19,5% dos homens bissexuais e 18,5% das mulheres bissexuais tiveram a sua saúde avaliada como ‘pobre’, a pior classificação dada no estudo. Em parte devido ao tabaco, vício comum entre 23,8% dos homens e 21,9% das mulheres.
Relativamente à saúde, classificação de ‘pobre’ foi dada a 11,9% dos homens ‘gay’ e a 10,6% das lésbicas que participaram no estudo.
O estado de saúde foi também classificado como fraco em 14,5% dos heterossexuais do sexo masculino e em 15,6% das mulheres que apenas se interessam por homens.
Mas não foi apenas a nível de saúde que as pessoas bissexuais se mostraram em desvantagem. Diz o Daily Mail que estes inquiridos mostraram também ter menos estudos, principalmente no que toca ao Ensino Superior: apenas 26,5% dos homens bissexuais e 32,1% das mulheres bissexuais eram licenciados.
Os níveis de educação superior mostraram-se mais elevados entre homossexuais (55,7% dos homens e 57% das mulheres). No caso dos heterossexuais, 37,9% dos homens e 37,5% as mulheres.
“Se os bissexuais são minorias dentro de outros grupos minoritários, isso pode contribuir para diferenças em situações como o salário, o nível de escolaridade, a propensão a fumar e outros fatores que afetam o bem-estar", disse Justin Denney, coautor do estudo.
fonte:http://www.noticiasaominuto.com/l