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As relações sexuais são uma parte importante da vida de qualquer pessoa. Disso não há dúvidas. Para algumas pessoas é complicado separar as emoções do ato sexual. Para algumas é até impossível. Mesmo que se goste de ter noites fugazes com pessoas que se conhece apenas numa noite, é importante não ignorar as suas emoções e o impacto que elas têm na sua vida.
A decisão de ter relações sexuais com alguém não deve ser tomada levianamente, portanto é importante fazer um ‘check-up’ consigo mesmo antes de tomar esta decisão. A psicóloga Leslie Becker-Phelps, através do site WebMD, aconselha-o a fazer estas quatro questões antes de tomar uma decisão precipitada e dominada pelas hormonas:
1. O que significam para mim as relações sexuais?
É importante perceber se o ato sexual está de acordo com aquilo em que acredita. Por exemplo, se acha que é necessário ter um certo tipo de intimidade com alguém antes de passar ao próximo nível, talvez não seja boa ideia ter relações sexuais com alguém que conhece há pouco tempo. Ou se acredita que é preciso ter algum tipo de compromisso antes de dar este passo, talvez seja importante ter uma conversa com a pessoa em causa.
2. De que maneira é que esta relação sexual vai afetar a minha vida?
Não ignore as circunstâncias da sua vida. Se está em algum tipo de relacionamento – se for casado ou se estiver a viver com alguém – pense de que maneira é que ter relações sexuais com outra pessoa vai influenciar a sua vida.
E mesmo que esteja solteiro, é importante ter esta questão em mente se decidir envolver-se sexualmente com um colega de trabalho, com o seu chefe ou até mesmo com um amigo próximo.
3. Será que é a pessoa certa para mim?
Mesmo que as suas hormonas estejam ‘aos gritos’, não ignore o seu raciocínio. Muitos sabem que a pessoa com quem se começou há pouco a namorar ou a pessoa sobre quem existe interesse não é a escolha certa - seja por ser controlador, por ser ciumento, ou simplesmente por ser demasiado diferente de si. Ter relações sexuais com essa pessoa só aumenta a intimidade entre os dois e isso pode complicar a sua vida.
4. Será que é um bom timing para mim?
O timing também é importante no que toca às relações sexuais. É que a pessoa até pode ser a certa, mas o momento não. Por exemplo, se saiu há pouco tempo de uma relação, talvez seja melhor ponderar se é boa ideia envolver-se com alguém logo a seguir – seja por uma noite ou uma nova relação.
fonte:http://www.sol.pt/n
O diário britânico Metro consultou especialistas em sexualidade e elaborou uma lista com dez dicas sobre o que devem os homens fazer para agradar a companheira na cama.
1 - Faça barulho
Há algo de libertador em ouvir o parceiro a soltar um gemido, um grito entusiasta ou até um rosnar. As mulheres gostam desse lado 'animalesco' e sentem mais prazer.
2 - Confiança
Mesmo que não seja muito experiente, tome a iniciativa, 'transpire' confiança e faça parecer que é dono da situação. Mostre-se seguro, poderoso, enérgico e por vezes solte um sorriso maroto, como se fosse um profissional.
3 - Tire-lhe as medidas
Entre carícias, beijos no pescoço ou mordidelas, explore todo o corpo da sua parceira.
4 - Força
Mostre que as idas ao ginásio têm valido a pena. A maioria das mulheres gosta de um homem 'em forma', dentro e fora da cama.
5 - Elogios
Mesmo que não seja verdade, solte o seu lado mais romântico. Um incentivo pode ajudar a desbloquear a timidez.
6 - Domínio
Tomar o controlo da situação pode ser a faísca que a sua relação precisa. Teste-se a si mesmo e aos seus limites.
7 - Atenção
Escute a sua parceira e não descuide qualquer pormenor. Decore as suas 'preferências'. Se não tiver ideias pergunte-lhe de que gosta mais. Ou invente, por vezes resulta.
8 - Experiências
Não deixe a sua relação cair numa simples rotina. Experimente coisas novas. Não diga não a brinquedos ou jogos eróticos. Pode ficar surpreendido.
9 - Incentivos
Se há algo de que a sua parceira gosta, explore essa situação. Repita e incentive-a.
10 - Comunique
O feedback é sempre bem-vindo. E pode ter efeitos positivos. Não tenha medo de interagir. A maioria das mulheres agradece.
fonte:http://www.sol.pt/n
“Ora bem, ponho a cabeça para o lado para os narizes não chocarem? Mas tenho que ter cuidado é com os dentes, que ainda acabam por bater nos dele… Bolas, esqueci-me de comprar pastilhas, devo estar com um hálito horrível”. Quer tenha 15 ou 50 anos, são muitas as preocupações que se têm quando se está prestes a beijar alguém pela primeira vez. Mas, de acordo com o livro ‘The Art of Kissing’ (‘A Arte de Beijar’, em português), citado pela Time, existem várias dicas que o podem ajudar a ultrapassar o nervosismo inicial e a aproveitar o momento.
Quer ou não quer?
Primeiro que tudo, é necessário perceber se a outra pessoa quer tanto quanto nós. Mas a verdade é que há sempre um momento de constrangimento na primeira vez que um casal se beija.
Existe um princípio que todos devem ter em mente: Quando se dá este passo, quer implique um beijo na boca ou na bochecha, estamos a entrar no “espaço pessoal” de alguém. Para nos chegarmos tão perto, é preciso que haja um nível razoável de confiança e de vontade.
Assim sendo, o melhor é começar com pequenas aproximações físicas - um toque na mão ou afastar o cabelo dela, por exemplo. Estes pequenos sinais mostram que se está a “preparar terreno” para posteriormente avançar para um gesto mais íntimo.
Um bom beijo
São como tudo na vida: a gosto. Para alguns, os repenicados são os melhores, para outros os mais ‘atrevidos’ levam-nos ao céu.
William Cane, autor 'The Art of Kissing', perguntou a vários homens e mulheres quais as características que mais gostavam num beijo e elaborou duas listas que podem ajudar qualquer um a ter o ‘o melhor primeiro beijo de sempre’.
Conselhos para elas (O que eles gostam)
- Abram a boca. A investigação deste autor mostra que os homes preferem “beijos mais molhados, com língua a entrar em acção”;
- Mostrem iniciativa;
- Mantenham um papel activo durante o beijo;
- Resumindo: Não tenha medo e não se retraia.
Conselhos para eles (O que elas gostam)
- A queixa mais frequente das mulheres (e escrito tal e qual como vem no site da Time): Não enfie a sua língua pela garganta dela abaixo. Está a beijá-la, não a tentar sufocá-la.
- Deixe-a respirar. Esteja atento à respiração dela porque (lá está…) não está a tentar sufocá-la.
- ‘Oiça’ o beijo dela: vá retribuindo consoante os avanços dela. Liderar e ser um bocadinho agressivo não tem nada de mal, mas também não se deve ser sôfrego.
- Cuide bem dos seus dentes e hálito. As mulheres (e muitos homens claro, mas elas têm tendência a reparar mais nestas coisa do que eles) detestam homens desleixados e pouco higiénicos.
Nem tudo é técnica
Segundo o livro ‘The Science of Kissing: What Our Lips Are Telling Us’ (‘A Ciência do Beijo: O que os nossos lábios nos dizem’, traduzido à letra), uma pessoa pode beijar muito bem, mas não conseguir conquistar ninguém com os lábios.
Isto porque existem outros factores (para além dos chamados ‘técnicos’) que influenciam o momento:
- Aparência: Ter bom aspecto é uma parte importantíssima numa relação. E se esta ainda não existe, mas há projectos para que ‘nasça’ uma, então não apareça com o cabelo todo despenteado ou com meias e chinelos…
- Ambiente: Escolha um sítio apropriado, sem que haja grandes focos de tensão à volta;
- Contexto: Um beijo ‘sentido’ não pode acontecer do nada. Dê um propósito a tudo;
- Gostos: Aprendam quais as preferências da outra pessoa. Assim terá vários tópicos de conversa e o momento irá desenrolar-se de uma forma muito mais natural.
Pequenas curiosidades
- De acordo com a obra mencionada anteriormente, “53 por cento das mulheres preferem beijar um homem que tenha a barba feita”;
- Para além da boca, “O sítio onde as mulheres mais gostam de ser beijadas é o pescoço”. No entanto, “apenas 10 por cento dos homens” gosta de sentir os lábios nessa parte do corpo.
- “As mulheres queixam-se de que os homens não variam muito quando as beijam, que parecem máquinas e são repetitivos. Elas querem vários beijos: No pescoço, nas orelhas, ‘chupões’, umas vezes agarrando o lábio de cima, outras o de baixo… seja criativo”.
fonte:http://www.sol.pt/
A socialite Khloe Kardashian fez uma publicação na última segunda-feira (25 de janeiro), na qual revelou detalhes sobre suas experiências sexuais e quais os lugares mais inusitados onde já fez sexo.
"Eu não fico por aí maluca a procurar os lugares mais loucos, mas já vivi momentos bem excitantes. Não tentem isso em casa. Alguém estava a conduzir e eu estava no banco de trás, mas como sou muito alta fica apertado e magoa os meus joelhos. Ter sexo num carro em movimento é um desperdício de tempo, porque nada acontece para mim. Não consigo chegar aos finalmente", contou.
O segundo lugar faz parte do fetiche de muitas pessoas. “Fazer num avião privado é ótimo, especialmente quando há outros passageiros a bordo. É parte da emoção. Eu entrei na casa de banho e ele seguiu-me, não foi nada discreto, haha!!! Todos, obviamente, sabiam o que estava a acontecer e quando eu saí, perguntaram se nos tínhamos divertido”.
Por último, Khloé admitiu que o balcão da cozinha de sua casa também já foi usado para fazer sexo. "Estás em casa, então é confortável, mas ainda assim é um pouco diferente do normal. Um balcão de mármore na sua cozinha é sexy, excitante e divertido", concluiu.
fonte:http://www.noticiasaominuto.com/f
Todo mundo já sabe que Geisy Arruda não tem papas na língua sobre qualquer assunto, mas a loira ficou bem soltinha durante uma entrevista para a revista Sexy. Primeiramente, ela contou que não descarta fazer um novo ensaio nu, agora que seu corpo está totalmente repaginado.
“Posar nua fez muito bem para o meu ego. Quando eu posei, foi mágico. Sempre tive esse problema de autoestima, de querer estar bem, de querer chamar atenção. Quando você posa nua é o centro das atenções e foi o que sempre quis. As pessoas te olham diferente. Você se sente desejada 24h por dia. Desde o porteiro, passando pelo cara da padaria... É como se você exalasse um cheiro diferente.", comentou.
Ao comentar sobre namoro, Geisy Arruda contou que não precisa ser bonitão, pois eles dão muito trabalho. "Ele precisa ser engraçado. Precisa gostar muito de sair, viajar. Tem que ter espírito mais aventureiro, ser educado e tratar uma mulher bem. Não tem que ser bonito. Já namorei homens muito bonitos e deu muito trabalho. Comecei a pegar uns feinhos e minha vida melhorou. E ele tem que precisar de mim. Não gosto de pessoas como eu, que são muito autossuficientes. Fico sem namorado, sem relação sexual por meses".
Se a coisa já estava quente, quando o assunto foi sexo, Geisy soltou o verbo e revelou que alguns homens já broxaram com ela na cama e revelou qual é seu tipo de pênis preferido.
"Eu na cama, realmente, gosto de ser dominada. Uma vez eu tive um namorado que perguntou: 'Ah, mas você não bate?', eu falei: 'Eu, não. Quem tem que bater é você!'. O cara precisa ser bom. Senão, não fico com ele de novo. Já aconteceu de eu sair com o cara e ele broxar ou o pênis dele ser muito pequeno e eu bloquear o número dele no meu telefone, excluir ele do Facebook. Filho, acabou tudo. Não dá, eu tenho nojo de p.. pequeno. Eu preciso daquele órgão".
Sobre ejaculação precoce, Geisy contou em detalhes sobre uma vez em que o parceiro não se segurou. "Uma vez teve um menino novinho, bombadinho, da academia, projeto de Arnold Schwarzenegger... juro, acho que ele nem colocou. Foi aquela coisa ali 'nas coxa'. E eu falei assim: 'Mas já?'. E ele veio com aquilo: 'É que eu tava muito nervoso porque era você. Você é famosa'. Teve uma fase em que eu pegava muito gogo boy, modelo... Uma fase em que só me interessavam 'as peste'. Por isso que digo que hoje o homem feio é mais bacana, porque ele nunca broxa, sempre te satisfaz e ninguém olha pra ele porque ele é feio. Acho que, de broxada comigo, foram uns sete. Entre modelo, gogo boy, stripper... hoje já parei. Tô com uns barrigudinhos que dá certo.", encerrou.
fonte:http://cdn.ofuxico.com.br/n
‘Dura mais. Sê vegan’. Este é o slogan da campanha publicitária da PETA que está a causar polémica.
Trata-se de um vídeo – lançado no dia 25 e de apenas 38 segundos – que foi banido do SuperBowl devido ao conteúdo sexual altamente explícito. As televisões norte-americanas também estão proibidas de o reproduzir.
O propósito era um, revelar que os vegetarianos são melhores na cama do que aqueles que comem carne, mas as imagens mostraram-se mais reveladoras do que o desejado.
No vídeo, é possível ver dois casais heterossexuais em cenas de sexo. Mas não é apenas o teor sexual que está a causar impacto. No final do vídeo, o homem que não é vegan sai de casa e é atingido por um grande objeto, dando a entender que morre.
Fundamentos científicos acerca da teoria da PETA
Em 2012, um estudo Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas que seguem uma dieta vegetariana têm melhor sexo do que aquelas que consomem produtos de origem animal.
Em causa está uma maior produção da hormona do sexo, o estradiol, por parte daqueles que não consomem carnes e derivados.
fonte:http://www.noticiasaominuto.com/
Pesquisa americana entrevistou mais de 210 mil mulheres casadas e comprometidas e concluiu que a maioria das que usam algum método contraceptivo tinham feito sexo recentemente.
O estudo perguntou às mulheres se elas usavam algum método contraceptivo e se tinham feito sexo nas últimas quatro semanas.
Entre as mulheres que usavam métodos contraceptivos, 90% disseram ter feito sexo ao menos uma vez no período. Já entre aquelas que não usavam nada para evitar a gravidez, 72% afirmaram ter tido relação sexual no último mês.
"Nós queremos que as mulheres tenham vidas sexuais melhores, mais saudáveis e seguras separando o sexo de gravidez e fertilidade. Contracepção faz isso", disse Suzanne Bell, principal autora da pesquisa, ao site britânico "Independent".
Bell ainda conta que há vários motivos que levam as mulheres a não usar métodos contraceptivos: além da falta de acesso ou conhecimento, algumas usavam métodos naturais ou alegaram não se preocupar com o risco de uma gravidez porque, mesmo em um relacionamento, não faziam sexo frequentemente.
As relações sexuais são uma parte importante da vida de qualquer pessoa. Disso não há dúvidas. Para algumas pessoas é complicado separar as emoções do ato sexual. Para algumas é até impossível. Mesmo que se goste de ter noites fugazes com pessoas que se conhece apenas numa noite, é importante não ignorar as suas emoções e o impacto que elas têm na sua vida.
A decisão de ter relações sexuais com alguém não deve ser tomada levianamente, portanto é importante fazer um ‘check-up’ consigo mesmo antes de tomar esta decisão. A psicóloga Leslie Becker-Phelps, através do site WebMD, aconselha-o a fazer estas quatro questões antes de tomar uma decisão precipitada e dominada pelas hormonas:
1. O que significam para mim as relações sexuais?
É importante perceber se o ato sexual está de acordo com aquilo em que acredita. Por exemplo, se acha que é necessário ter um certo tipo de intimidade com alguém antes de passar ao próximo nível, talvez não seja boa ideia ter relações sexuais com alguém que conhece há pouco tempo. Ou se acredita que é preciso ter algum tipo de compromisso antes de dar este passo, talvez seja importante ter uma conversa com a pessoa em causa.
2. De que maneira é que esta relação sexual vai afetar a minha vida?
Não ignore as circunstâncias da sua vida. Se está em algum tipo de relacionamento – se for casado ou se estiver a viver com alguém – pense de que maneira é que ter relações sexuais com outra pessoa vai influenciar a sua vida.
E mesmo que esteja solteiro, é importante ter esta questão em mente se decidir envolver-se sexualmente com um colega de trabalho, com o seu chefe ou até mesmo com um amigo próximo.
3. Será que é a pessoa certa para mim?
Mesmo que as suas hormonas estejam ‘aos gritos’, não ignore o seu raciocínio. Muitos sabem que a pessoa com quem se começou há pouco a namorar ou a pessoa sobre quem existe interesse não é a escolha certa - seja por ser controlador, por ser ciumento, ou simplesmente por ser demasiado diferente de si. Ter relações sexuais com essa pessoa só aumenta a intimidade entre os dois e isso pode complicar a sua vida.
4. Será que é um bom timing para mim?
O timing também é importante no que toca às relações sexuais. É que a pessoa até pode ser a certa, mas o momento não. Por exemplo, se saiu há pouco tempo de uma relação, talvez seja melhor ponderar se é boa ideia envolver-se com alguém logo a seguir – seja por uma noite ou uma nova relação.
fonte:http://www.ionline.pt/4
Tanto para homens e mulheres, o número consensual é dez. Se teve menos parceiros sexuais do que isso, será visto como inexperiente. Mas se ultrapassar a dezena, já ultrapassou a barreira do aceitável.
O número mágico da quantidade de parceiros sexuais que deve ter ao longo da sua vida foi encontrado pelo siteIllicitEncouters.com, o maior site de encontros extra-conjugais britânicos, revela o jornal The Independent.
O inquérito levado a cabo pelo site contou com a participação de mais de mil pessoas e a resposta mais comum era entre que o número aceitável era 8 a 12 parceiros.
Outra descoberta da sondagem foi a de que os homens continuam a ser um pouco machistas. Ou seja, eles estavam mais preocupados com o facto de as mulheres terem mais do que dez parceiros, do que elas. E se falássemos em mais de 20 parceiros? Bem, isso para os homens foi tido como um factor para não se interessarem por essas mulheres.
Mesmo assim, o porta-voz do site, Christian Grant, diz que o inquérito revela que existe uma mudança de mentalidades. "Estamos a ficar muito mais tolerantes e aventureiros sexualmente. Se tivéssemos feito o inquérito há 10 anos, os homens iriam desejar as mulheres que tivessem tido muito menos parceiros", acrescentou ao The Independent.
fonte:http://www.sabado.pt/v
As investigações afirmam que os genes causadores de alergias podem ter sido passados para os primeiros seres humanos quando conviviam com neandertais e denisovanos, uma espécie separada de hominídeo primitivo que vivia na Ásia, depois de os humanos deixarem África.
Estudos anteriores já haviam mostrado que as pessoas que hoje vivem na Europa e na Ásia herdaram, em média, de 1% a 2% do genoma neandertal. Os neandertais viveram até cerca de 40 mil anos na Europa, antes de serem extintos. Há 50 mil anos, os humanos modernos migraram da África, misturando-se aos neandertais.
Essas duas espécies de hominídeos (neandertais e denisovanos) teriam vivido por centenas de milhares de anos na Ásia e Europa e adaptaram-se bem ao clima, aos recursos alimentares e aos agentes patogénicos da região. «Estes três ajustes vantajosos beneficiaram o homem moderno, através dessa mistura», afirmou Janet Kelso, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, da Alemanha, autor de um dos estudos.
A mistura deve ter ajudado os humanos modernos, entre outras coisas, a melhor se adaptarem ao meio ambiente mais frio, equipando-os, por exemplo, com uma melhor resistência a doenças ou facilitando o processamento de novos recursos alimentares.
Cientistas financiados pelo Instituto Pasteurs, em França, estudaram a evolução da chamada «imunidade inata» – os humanos já nascem com uma infecção antes mesmo de esta se manifestar no corpo – através dos dados disponíveis no projecto 1000 Genomas, juntamente com as sequências do genoma de hominídeos antigos. A equipa focou-se numa lista de 1.500 genes conhecidos por desempenhar um papel no sistema imunológico inato.
Os cientistas descobriram que certos genes de defesa da família dos chamados receptores do tipo Toll (TLR, sigla de toll-like receptors) têm maior frequência de neandertal do que outras partes do genoma humano. Os receptores - TLR1, TLR6 e TLR10 - agem no sistema de defesa imunológica. Esses genes TLR podem combater componentes de bactérias, fungos e parasitas.
Os cientistas salientaram, entretanto, que não esclareceram ainda qual o exacto papel da herança deixada pelos neandertais na saúde do homem moderno.
«Acreditamos que houve uma fase em que era vantagem possuir essas variantes Neandertal», sublinhou o pesquisador Michael Dannemann, do Instituto Max Planck. Os humanos podem, assim, ter obtido melhores defesas contra doenças.
Por outro lado, também podem ter aumentado a sua sensibilidade a alergias, pois uma actividade elevada destes genes pode, segundo Dannemann, também levar a respostas imunes alteradas sob influências ambientais antes inofensivas. «Isso é encontrado até hoje no ser humano. Mas se isso ainda continua a ser uma vantagem, desvantagem ou se é completamente indiferente, é algo que não sabemos», pondera o cientista.
fonte:http://diariodigital.sapo.pt/