Qual é afinal a relação entre o sexo e a felicidade? Será que mais sexo torna as pessoas mais felizes, ou será que as pessoas mais felizes fazem mais sexo? A Universidade Carnegie Mellon nos Estados Unidos quis dar a resposta. Só que para estabelecer uma relação de causalidade entre as duas coisas só havia uma saída possível – a de aumentar a quantidade de vezes que 64 casais faziam sexo e medir se ficavam mais (ou menos) felizes. E aqui vai a resposta: mais sexo não significa necessariamente mais felicidade… Até pelo contrário.
O estudo reuniu 64 casais adultos, casados e heterossexuais, escreve o New York Times. Numa primeira fase, os casais responderam a um questionário destinado a medir o seu humor e a sua energia. Foi-lhes perguntado com que regularidade mantinham relações sexuais, quão agradável era e quão felizes se sentiam.
Depois, foi dito a metade dos casais (escolhidos aleatoriamente) para prosseguirem normalmente com a sua vida conjugal. Já à outra metade foi-lhes pedido que duplicassem a frequência com que mantinham relações sexuais. Se o casal fizesse sexo uma vez por mês (o mínimo para poder participar no estudo) teria que o passar a fazer duas vezes. Se fizesse sexo três vezes por semana (o máximo permitido pelo estudo), teria que aumentar o número para seis.
Além de duplicarem o número de vezes com que mantinham relações sexuais, foi também pedido aos casais que preenchessem um curto questionário online diário, durante os 90 dias da experiência. Aí deviam avaliar a quantidade e qualidade do sexo do dia anterior e o humor do dia.
Em média, quase metade dos casais (40%) conseguiu aumentar para o dobro o número de relações sexuais. Mas isso não fez com que ficassem mais felizes… Pelo contrário. O nível de bem-estar dos casais diminuiu, especialmente em termos de níveis de energia, entusiasmo e na qualidade do sexo. Este resultado verificou-se tanto nos homens como nas mulheres.
George Loewenstein, professor da universidade que conduziu o estudo publicado na edição de agosto da revista científica The Journal of Economic Behavior & Organization, deixa o conselho: a lição não é apenas a de evitar participar em estudos académicos sobre sexo, devemo-nos concentrar na qualidade do sexo e não na quantidade para podermos ser felizes.
No cinema, ela é interpretada por Helen Hunt. Aqui, trechos do livro e uma entrevista com essa militante do prazer que radicalizou a ideia de que sexo ensina, cura, alegra. E pode até inspirar amor.
“Tive mais de 900 parceiros sexuais. Não fiz sexo com todos eles, mas fiz com a maioria.” As primeiras linhas do livro "As Sessões", que conta a história da terapeuta sexual americana Cheryl Cohen Greene, recém-lançado no Brasil pela editora BestSeller, chocam pela franqueza. Mas não se engane: este não é um livro erótico e, sim, sobre erotismo. A autora revela-se uma mulher doce e apaixonada pela vida, que defende o sexo livre como forma de aumentar o autoconhecimento e a qualidade da intimidade entre parceiros. Terapeuta sexual há mais de 40 anos – aos 68 ela continua na ativa – Cheryl nasceu na cidade de Salem, em Massachusetts, e logo na adolescência descobriu como o mundo poderia ser cruel com mulheres que, como ela, gostam de sexo.
Nos anos 1950, foi chamada de “tarada” por namorados e reprimida por pais católicos. Superou a culpa cristã aos 19 anos, quando conheceu Michael, o pai de seus dois filhos, um filósofo libertário, com quem, no início dos anos 70, viveu um casamento aberto e mudou-se para a Califórnia. Ali, tornou-se terapeuta sexual, adotando métodos dos sexólogos pioneiros William Masters e Virginia Johnson, que inclui relacionar-se intimamente com os clientes. Com um deles, Bob, casou-se antes de se separar de Michael e vive há 30 anos uma relação feliz e, hoje, monogâmica.
Um capítulo da incrível história de Cheryl também virou filme. O diretor Ben Lewin baseou-se em um artigo do poeta Mark O’Brien, um cliente paralítico que perdeu a virgindade aos 36 anos com a terapeuta. Interpretada no cinema por Helen Hunt - indicada ao Oscar deste ano de melhor atriz coadjuvante –, Cheryl ganhou fama instantânea e muitos elogios da estrela: “Ela irradia uma visão humanista sobre o corpo e tudo o que ele é capaz de fazer. Acha uma aventura ver os netos crescendo, ajudar alguém a ter um orgasmo ou fazer um filme”, disse Helen durante o lançamento do longa. A mesma visão franca e libertária de Cheryl aparece na entrevista que ela concedeu por telefone à Marie Claire e nos trechos que selecionamos de seu livro. Confira.
TRECHO DO LIVRO: “Qual a diferença entre você e uma prostituta?’ Esta é a pergunta que mais ouço. Às vezes, ela é feita timidamente; outras, soa como uma acusação disfarçada (…). Procurar uma prostituta é como ir a um restaurante. Você escolhe algo do cardápio, come e, depois que vai embora, o proprietário espera que volte e recomende o lugar aos amigos. Consultar um terapeuta do sexo é como ir a uma escola de culinária. Você aprende as receitas, desenvolve suas habilidades, amplia seu paladar e, em seguida, sai pelo mundo com seu conhecimento recém-adquirido. Se tudo correr bem, você cria refeições deliciosas, repetidas vezes, para degustadores selecionados.”
MARIE CLAIRE Como se sentiu ao compararem sua profissão de terapeuta sexual a de prostituta? CHERYL COHEN Sinto apenas que preciso explicar a diferença, pois muitas pessoas concluem que eu simplesmente recebo dinheiro para fazer sexo. Respeito as prostitutas, mas estar com uma delas significa aproveitar o prazer do momento. Minha intenção é outra. Meus clientes chegam confusos, com medo, ansiosos. Eu ensino o que éuma vulva, por exemplo, informo sobre sexo seguro e, sobretudo, proponho exercícios para que conheçam o próprio corpo, descubram o que dá ou não prazer
TRECHO DO LIVRO: Durante minha carreira, tive clientes de todos os tipos e classes econômicas.O mais jovem deles tinha 18 anos, e o mais velho, 89. Eles são presidentes de empresas, motoristas de caminhão, advogados, carpinteiros. Alguns são lindos, outros têm uma aparência normal. Trabalhei com um septuagenário virgem, um universitário que sofria de ejaculação precoce e homens de todas as idades, muitos se queixam de impotência ou não sabem como se comunicar na esfera sexual (...).”
MC Como os pacientes chegam até você? CC Eu não os chamo de pacientes, pois isso indicaria que estão doentes. Prefiro chamá-los de clientes. Eles sempre chegam por meio de um terapeuta licenciado e nós trabalhamos juntos durante todo o processo: os clientes me encontram numa semana, na outra vão ao psicoterapeuta. Após cada sessão, eu reporto ao outro profissional tudo que aconteceu e planejamos o que vamos fazer na próxima semana
TRECHO DO LIVRO: Em Berkeley, eu servia de modelo para alunos da escola de arte local e para alguns artistas experientes. Comecei a desenvolver, primeiro, uma aceitação e, posteriormente, uma apreciação por meu corpo. De vez em quando, via lampejos de excitação nos rostos dos artistas, o que me surpreendia e deliciava. Meu corpo não mudara, mas minha percepção dele certamente estava mudando. Quando olhava para as pinturas e desenhos que faziam de mim, via-o através dos olhos dos artistas. As gorduras que julgava tão horríveis, na verdade, começavam a me parecer atraentes. (...) Estava fazendo as pazes com meu corpo, que eu considerara um infortúnio por muito tempo. Pela primeira vez, comecei a pensar que a noção de beleza não era fixa e como a ideia de um corpo perfeito era instável.”
MC A idade afetou a libido? Considera-se sexy? CC Aos 68 anos, minha vida sexual não está no comando, eu estou no comando! E hoje, quando faço sexo, estou muito mais presente. Eu e meu marido somos tão felizes, que não acho que estamos descendo ladeira abaixo e, sim, que vivemos uma nova fase. É claro que enfrentamos desafios, superei o câncer duas vezes, passei por uma reconstrução de seio, mas sempre voltei para a minha sexualidade, porque isso me afirma como ser humano. Outro dia, um jornalista inglês insistia em me perguntar como alguém poderia me achar sexy aos 68 anos. Sinto muito por ele, mas aos 80 espero explorar novas facetas da minha libido.
TRECHO DO LIVRO: Assim como muitos pedófilos, Bradley fora sexualmente abusado na infância por um homem da família (...). Ele concordara como tratamento, reportava-se ao funcionário que acompanhava sua liberdade condicional regularmente e não havia indicação de que cometera outro crime. (...) Quando ele chegou, estava determinada a fazer o melhor que podia. No entanto, ao abrir a porta e ver aquele homem magro e de cabelos negros, senti calafrios. Ele era, em uma palavra, horripilante. Fiz perguntas superficiais (...). Descrevi o processo da terapia (...). Em seguida, chegou a hora de ir para o quarto. Senti um frio no estômago (...). Uma voz em minha cabeça gritava: ‘Saia daí imediatamente’.”
MC A sessão com um pedófilo relatada no livro foi a sua pior experiência? CC Sim, ele foi o único paciente que me assustou de verdade. Assim que começou a falar sobre o que tinha feito no passado, foi horrível. Eu e sua outra terapeuta sabíamos que ele havia molestado uma criança, mas na sessão ele contou que foram várias e que havia uma garota que ele estava perseguindo naqueles dias. Eu ouvi o que ele disse e encerrei a consulta. Nós o denunciamos à polícia e ele foi preso.
TRECHO DO LIVRO: Em 31 de outubro de 1981, Bob e eu fomos de carro até Reno e nos casamos. A cerimônia foi realizada por uma juíza de paz. Ela leu uma bênção de casamento dos índios nativos americanos (...). Fomos para o hotel Harrah’s e o sexo foi um dos melhores das nossas vidas. (...)O compromisso que Bob e eu tínhamos um como outro era inabalável e, agora, oficial — bem, mais ou menos. Não podia ser legal, porque eu ainda estava casada com Michael. (...) Ele ficou furioso, mas não me importei. Eu sofrera a humilhação de saber sobre sua família extraconjugal e, se ele estava zangado porque eu me casara pela segunda vez, azar o dele. (...)”
MC Como foi o seu primeiro casamento, com Michael? Era um típico relacionamento aberto dos anos 70? CC Meus filhos eram pequenos nessa época, eu não queria abrir o casamento nem perder meu marido. Eu o amava e ele não estava interessado em ficar só comigo, então, acabei aceitando. Vivi um casamento aberto por quase 30 anos, mas eu só namorei com outras pessoas por um ano e meio, mais ou menos. Eu e Michael nos separamos em 1992. Saí desse casamento com o coração partido, pois ele rompeu nosso acordo e teve filhos de uma namorada. Isso foi devastador para mim, embora eu já estivesse com Bob há 11 anos, desde que terminamos sua terapia.
TRECHO DO LIVRO: Bob já não era mais meu cliente (...) e passáramos horas absorvidos no sexo maravilhoso (...). Eu esperava algo fantástico, mas o que tive foi o sublime. Com os olhos e membros colados em um abraço passional, gozamos juntos pela primeira vez (...). Começar um relacionamento amoroso com um ex-cliente era arriscado, mas nossos caminhos se cruzaram, o momento era certo e, sem dúvida alguma, valeu a pena correr o risco.”
MC Algum cliente já se apaixonou por você? CC Isso acontece com uma certa frequência, porque, mesmo que eu não transe com cliente, meu trabalho é evocar sentimentos, fazer que eles expressem e entendam sua sexualidade. Quando eles se declaram, eu digo: “Compreendo o seu amor, você nunca fez isso com outra mulher, nunca tocou ou foi tocado e é ótimo que você se sinta assim”. Mas eu sempre lembro que o número de sessões é limitado (de seis a oito, geralmente), e ao final de cada uma, converso como terapeuta do cliente, para que esses sentimentos sejam trabalhados. A emoção não me assusta, ela faz parte do processo terapêutico. E eu também posso me envolver, me apaixonar. Tanto que me casei comum dos meus clientes! Bob e eu estamos juntos há 30 anos.
A traição é um fato bastante comum na vida das pessoas. Mesmo quem nunca traiu ou foi traído conhece alguém que já passou por essa amarga experiência. Mas, apesar de estar presente no dia a dia de homens e mulheres, o assunto ainda é um tabu. Para desmistificar o tema, o psiquiatra Scott Haltzman, da Universidade de Brown, comentou dez ideias erradas que a maioria das pessoas tem sobre a traição. A entrevista foi concedida ao site Ask Men. Confira as considerações do especialista:
Não há felicidade após uma traição
Affairs acontecem, e as pessoas superam. Muitos pacientes de Haltzman disseram que os laços entre o casal ficou ainda melhor e mais forte. Saber distinguir fatos de ficção ajuda a entender por que um caso acontece, e como prevenir. A verdade é uma arma poderosa para a reconciliação.
Quem trai é infeliz no casamento
Na maioria das pesquisas, quando perguntados se preferem continuar casados ou se separarem, as pessoas que traem dizem que preferem continuar como estão. Dos homens, 54% na verdade acham que o casamento vai muito bem, e o mesmo acontece com 34% das mulheres que traem.
A traição não é sexo, tem a ver com um casamento arruinado
Às vezes um cigarro é somente um cigarro, e sexo fora do casamento é somente sexo. Claro, para muitas pessoas um affair indica que algo não está indo bem no casamento, mas para outras é apenas uma questão carnal mesmo.
Só é traição se houver sexo
Muitos affairs acontecem sem sexo algum. Ficar a noite acordada trocando sentimentos e intimidades com um colega é trair? O parceiro certamente vai achar que sim. Entregar-se emocionalmente a outra pessoa é trair também.
Reprodução
Affairs são atração física
Embora muitos affairs sejam mesmo sexo, eles podem acontecer por conexão emocional. Algumas vezes, tudo o que acontece é sair juntos e falar de seus sentimentos, mas já é traição. Apesar que, muitas vezes, essa proximidade emocional possa levar ao sexo.
A traição acontece por problemas no casamento
A verdade é simples: todos os casamentos têm problemas. A traição acontece porque os casais não conseguem trabalhar juntos para solucionar os problemas. Ter problemas no relacionamento não justifica enganar o outro.
Se traiu uma vez, vai trair sempre
Existem pessoas assim, claro, mas nem todos que traem têm isso como regra. Muitos acontecem apenas uma vez na vida. Depois da traição, é possível voltar ou terminar o casamento. É preciso contar toda a verdade, esse é o primeiro passo para a "cura".
Depois da traição, vem a separação
Metade dos casamentos sobrevivem a uma traição. Eles podem acabar depois por outros motivos, mas quando o casal decide se unir para superar o affair, fica surpreso como é possível reconquistar a confiança. Mais da metade dos casamentos terminam porque o casal não conversa e se afasta.
A traição acontece com pessoas mais novas e mais bonitas
Mentira. Apesar de homens mais velhos procurarem mulheres novas e mais bonitas, os parâmetros em geral não são esses. Nada tem a ver com ser mais jovem, mais bonita ou mais rica do que a esposa. Às vezes apenas acontece.
A traição acontece porque os homens estão sempre procurando
Na maioria das vezes, acontece com quem não procura. Especialmente quando a pessoa trai apenas uma vez. Os affairs acontecem quando você se sente confortável com alguém, com quem você pode conversar e dividir segredos. (Fonte: Terra)
Uma das melhores coisas de fazer sexo é perder a noção do tempo e de tudo o que se passa em redor. Mas, as aplicações de telemóvel não deixam de tentar quantificá-lo.
Várias marcas tecnológicas têm aproveitado os seus sensores para analisar todo o tipo de movimentos. Exercício físico, sono e nutrição são agora quantificáveis em quase todo o tipo de tecnologias. E como têm tido tanto sucesso, os empreendedores procuram agora quantificar a própria paixão, como sublinha o The Verge.
Exatamente, já existem várias aplicações para smartphones que pretendem quantificar e qualificar a vida sexual e graças aos seus algoritmos prometem sexo melhor.
Entre os destaques mais recentes estão: a Nipple,que se baseia nos dados reportados pelos utilizadores; aSpreasheets gera informação com base nos movimentos detetados pelos sensores do smartphone; a Lovely recolhe informação através de um anel peniano (gadget que acompanha a aplicação).
O The Verge destaca que apesar de diferentes, estas aplicações seguem o mesmo princípio básico: quanto mais conhecer o sexo que fez no passado, melhores serão as suas relações sexuais futuras.
Estas aplicações analisam dados como a frequência com que tem relações sexuais, a duração e a velocidade das atividades sexuais e esperam melhorar a qualidade das relações sexuais dos seus utilizadores. E apesar de muita gente querer ter sexo de qualidade, não está provado que estas aplicações e gadget realmente funcionem.
O coacher e especialista em relações sexuais, Charlie Glickman, diz que ao se focarem na métrica em vez do prazer, as apps sexuais podem levar a piores experiências sexuais e não melhores.
Glickman deixa um conselho para os casais que querem melhorar a sua vida sexual através destas apps: “A única métrica que importa é o tamanho do sorriso de uma pessoa” no final ad experiência.
O preservativo masculino, a popular camisinha, é um dos maiores símbolos do sexo seguro. Mas embora seja amplamente recomendada para prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a gravidez indesejada, sendo inclusive distribuída pelo SUS, ainda existem muitas dúvidas sobre o uso desse acessório e sobre os cuidados que ele exige.
Entre as principais dúvidas que cercam o uso de preservativos, estão a segurança do método - tanto para prevenir DSTs quanto para evitar uma gravidez - e sobre a forma correta de usá-la. Para esclarecer estas e outras dúvidas o site Minha Vida, especializado em saúde, alimentação e bem-estar, conversou com alguns especialistas, que esclareceram mitos e verdades que cercam o uso das camisinhas. Confira:
Qual a forma correta de colocar a camisinha?
Para que a camisinha cumpra o seu papel "protetor" durante o ato sexual, deve-se ter em mente alguns aspectos cruciais para o seu uso. "Em primeiro lugar, deve estar de fácil acesso antes do ato e o invólucro que a contém só deve ser aberto no instante do seu uso", explica o urologista Sylvio Quadros, chefe do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Urologia. O pênis deve estar ereto, livre de lubrificantes, cremes ou pomadas. A pessoa deverá então segurar o preservativo pela extremidade, deixando um espaço isento de ar na ponta para conter o sêmen, diminuindo assim a chance de rompimento. A seguir, a camisinha deve ser desenrolada, da extremidade para a base do pênis.
Após o ato sexual, ainda com o pênis ereto, a camisinha deve ser retirada com cuidado, de forma a impedir que o sêmen extravase. "Segure a camisinha na extremidade com os dedos de uma mão, ao mesmo tempo em que, com a outra, você retira a proteção no sentido da base para a extremidade."
Como escolher o tamanho ideal?
A medida convencional usada para determinar o tamanho da camisinha é a do diâmetro, cujo valor médio (tradicional) e mais encontrado para o consumidor é de 52 mm. "Entretanto, podem ser adquiridos preservativos de 55 mm (extra) e de 49 mm ('teen'), que devem ser escolhidos de acordo com as dimensões do pênis", declara o urologista Sylvio. Quanto ao comprimento, as camisinhas variam de 16 a 19 centímetros, sendo de extrema importância a certificação do tamanho correto, pois camisinhas maiores do que o tamanho do pênis podem comprometer a proteção. Na dúvida, escolha o tamanho padrão e troque em caso de desconforto. As espessuras das camisinhas também podem variar, sendo as mais finas - modelos "sensíveis" - indicadas para pessoas que perdem a sensibilidade com a camisinha normal e acabam sentindo menos prazer no ato sexual.
Existe risco de gravidez?
Sim, mas eles normalmente estão associados ao mau uso do preservativo. "Se a camisinha é colocada corretamente e usada do início ao fim da relação, em todas as relações, as chances de gravidez são próximas de zero", diz a ginecologista Arícia Helena Giribela, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.
A camisinha protege contra todas as DSTs?
Não. "A base do pênis e área externa na vagina não são contempladas pela proteção da camisinha, portanto qualquer ferida ou verruga causada por DST nessas partes pode ser transmitida pelo contato", diz o urologista Sylvio. Isso quer dizer todas as áreas da região íntima que ficam em contato pele com pele tem potencial para transmitir DST, como verrugas e feridas consequentes de HPV e gonorreia. Além disso, o especialista afirma que existe uma remota chance do vírus da Aids passar por entre as microscópicas malhas do látex que compõe os preservativos, mas que para isso acontecer o portador precisa apresentar taxas muito altas do vírus. "Apesar disto, a camisinha ainda é o único e mais seguro recurso para proteger das mais diversas doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada." Para o caso de pessoas que tem uma DST na parte externa da genitália, o melhor é buscar tratamento e suspender as relações sexuais, evitando o risco de transmitir ao parceiro.
Se eu usar mais de uma, estou mais protegido?
Essa prática não é recomendada, pois a fricção das duas malhas de látex pode causar um rompimento das camisinhas, muitas vezes sem a percepção do usuário. "Usar mais de um preservativo irá diminuir a sensibilidade do homem naquele local, fazendo com que ele não note o rompimento ou então não sinta prazer no ato", explica o urologista Sylvio. A mesma lógica vale para a camisinha feminina, que deve ser usada individualmente, nunca em conjunto com a masculina.
Reprodução
É necessário usar durante o sexo anal?
Sim, principalmente para evitar infecções e contaminações na área. "Isso porque a flora bacteriana da região anorretal é diferente da que encontramos na uretra ou vagina, podendo oferecer uma dificuldade extrema de tratamento caso venha causar infecções uretrais ou vaginais", explica o urologista Sylvio. Outro ponto é a transmissão de DSTs, que também pode acontecer por meio do sexo anal, sendo necessário o uso de camisinha.
Pessoas que têm alergia a látex podem usar a camisinha masculina?
Evidentemente que se tem alergia, o indivíduo não deve usar a camisinha masculina feita de látex. Hoje no mercado existem as camisinhas feitas de silicone, ou mesmo a camisinha feminina, que é feita de poliuretano ou borracha nitrílica, materiais com pouco potencial alergênico. Caso o homem ou a mulher seja alérgico ao látex, o ideal é buscar essas alternativas.
Se a camisinha furar, qual o procedimento mais adequado?
É preciso salientar que a camisinha raramente irá estourar se for usada e conservada adequadamente. "Caso ocorra o rompimento, o coito deverá ser interrompido imediatamente e uma nova camisinha deve ser adequadamente usada", explica o urologista Sylvio. A ginecologista Arícia também recomenda o uso da pílula do dia seguinte, para os casos em que se quer evitar a gravidez.
Qual o prazo de validade de uma camisinha?
O prazo de validade varia de três a cinco anos, dependendo do fabricante. "Esse tempo é contado a partir da data de fabricação, que vem impressa na embalagem" alerta Sylvio Quadros. Para sua melhor conservação, devemos mantê-la longe de umidade e calor excessivo, além de evitar dobrá-la, amassá-la ou mantê-la por muitos dias dentro da carteira, da bolsa, porta-luvas ou porta-malas do carro. "Sem esquecer que ela deve ser retirada do invólucro apenas instantes antes da sua utilização."
Falta de lubrificação durante o sexo pode estourar a camisinha?
Sim, esse é um dos principais fatores de rompimento. Por isso, a penetração só deve acontecer quando a mulher já estiver excitada e devidamente lubrificada. "No caso do sexo anal, em que não há lubrificação natural, é recomendado o uso de produtos lubrificantes adequados", afirma o urologista Sylvio. Caso a mulher tenha muito pouca ou não possua lubrificação natural, é indicado também o uso dos produtos.
Eu posso usar a mesma camisinha em dois atos sexuais seguidos?
Nunca, mesmo que não haja ejaculação. "Um dos fatores de rompimento da camisinha é o seu uso prolongado, pois aumentará a fricção ou mesmo diminuir a área de extravasamento", alerta Sylvio Quadros. O ideal é ter sempre mais de um preservativo disponível, para que ele possa ser trocado a cada ato sexual consecutivo.
A camisinha exclui o uso de outros métodos contraceptivos?
Não. Usar a camisinha durante as relações sexuais não impede o casal de manter ou começar a usar outros métodos contraceptivos, como a pílula anticoncepcional ou o adesivo. Da mesma forma, uma mulher que já faz uso desses métodos não deve dispensar as camisinha durante as relações sexuais, uma vez que esses métodos protegem apenas contra a gravidez, e a camisinha também previne DSTs. Vale lembrar que a pílula anticoncepcional é aquela de uso contínuo, e não a pílula do dia seguinte - essa deve ser usada apenas no caso de a camisinha ter estourado ou qualquer outra situação que levante a suspeita de gravidez após a relação sexual. (Fonte: Minha Vida)
Os homens que sofrem de impotência sexual ganharam mais um aliado na busca pelo prazer. O remédio Alprostadil, que já era utilizado para disfunção erétil, agora disponível em forma de pomada, tem uma taxa de eficácia de 86%, segundo um estudo publicado na revista ‘Urology’. O novo formato possibilita que pacientes cardíacos e diabéticos também possam usar o estimulante.
Para utilizar o medicamento, basta aplicar uma pequena quantidade na ponta do pênis e o remédio age diretamente sobre a ereção, segundo o estudo. Pesquisadores espanhóis e franceses analisaram o impacto do medicamento em 600 pacientes com disfunção erétil.
“O medicamento apresenta um efeito rápido desde os primeiros minutos, consegue rigidez entre os cinco e 30 minutos a partir da aplicação e poder durar mais de uma hora. Além disso, não interfere com outros medicamentos, nem alimentos e nem bebida alcoólica. O uso do remédio é fácil, já que se aplica diretamente no pênis (onde está o problema) e pode ser administrado minutos antes da relação sexual, enquanto que os demais fármacos precisam ser administrados uma ou duas horas antes”, afirmou o chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Zarzuela, Ignacio Moncada.
Além do novo método, existe o tratamento através de drogas como Viagra, Cialis e Levitra. Existe ainda a possibilidade de recorrer a um tratamento mais invasivo como drogas injetáveis e bomba para aumentar manualmente o órgão sexual, segundo médicos.
Outras pesquisas
Cientistas do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, Estados Unidos, desenvolveram uma pomada para tratar impotência de forma localizada.
Os cientistas desenvolveram nano-partículas capazes de liberar óxido nítrico - substância que ajuda na biologia da ereção e relaxa as células musculares do pênis - de forma contínua. A pomada, aplicada localmente, foi testada com sucesso em animais e os resultados foram apresentados na reunião anual da Associação Urológica Americana.
Os cientistas aplicaram a pomada em sete ratos geneticamente modificados para ter disfunções eréteis. Cinco deles apresentaram uma ereção visível. Em média, a ereção foi alcançada em 65 minutos.
“Este é um conceito muito interessante que tem potencial de ter impacto sobre muitas condições, inclusive disfunções eréteis, se puder ser levado dos laboratórios animais para as clínicas”, disse o médico Ira D. Sharlip, porta-voz da Associação Urológica Americana. “Ainda falta observar se os efeitos da tecnologia de nano-partículas são locais ou sistêmicos”, completou.
Segundo os cientistas, por ser de uso localizado, a pomada pode usar uma dose mais baixa de óxido nítrico e evitar os efeitos colaterais causados pela absorção sistêmica da substância, como no caso de uma pílula.
Vários comprimidos usados em tratamentos contra disfunções eréteis podem ter efeitos colaterais. O Viagra, por exemplo, pode provocar dor de cabeça, vermelhidão no rosto e dor de estômago.
Segundo a Pfizer, fabricante do produto, mais da metade dos homens de 40 anos de idade podem enfrentar problemas para alcançar ou manter uma ereção na hora da relação. Cientistas da Universidade de Nápoles, na Itália, afirmaram também que o sulfeto de hidrogênio pode ser a chave para um novo medicamento contra a impotência.
Os pesquisadores injetaram o gás, que é responsável pelo mau cheiro de um ovo podre, no tecido erétil retirado intacto de oito homens que haviam passado por uma cirurgia de mudança de sexo. Eles também aplicaram a substância em ratos. Giuseppe Cirino, chefe da equipe de pesquisadores, disse ter certeza de que o gás é parcialmente responsável pelo processo de ereção. “A descoberta pode ajudar a desvendar os complexos mecanismos da fisiologia da ereção humana e pode levar ao desenvolvimento de técnicas terapêuticas para a disfunção erétil”, afirmou.
Não existe relacionamento longo que resista à rotina. Eventualmente, as prioridades mudam, os problemas aparecem, e o sexo esfria. Porém, é importante que o casal busque formas de driblar a mesmice e mantenha a chama acesa, já que uma vida sexual saudável e satisfatória é crucial para a felicidade da relação. Confira dicas para fazer sexo 7 dias por semana sem cair na rotina:
Conte quais são seus desejos – não guarde suas fantasias sexuais para si mesmo. Se uma vontade diferente surgir, divida-a com o parceiro e aposte no fator surpresa. “Em uma relação de confiança e respeito, ambos podem tirar proveito de uma aventura incomum”, defende o casal.
Abra-se para aprender e ensinar – guiar e ser guiado pelo parceiro é estimulante, principalmente se isso trouxer novidade para o casal. Procure conhecer o outro e ensinar sobre si mesmo. Prestar atenção também na satisfação do outro é fundamental.
Tenha experiências diferentes –danças sensuais, conversas picantes, sexo virtual, SMS com segundas intenções, uma ligação, um bilhete ou um olhar sedutor: tudo isso serve para incitar o desejo. Tente novas abordagens para iniciar o sexo, ao invés de simplesmente dirigir até o motel.
Transe em lugares diferentes – o local do sexo também deve variar. Esqueça o quarto e vão para a sala, banheiro ou cozinha. Se quiserem ousar ainda mais, tentem um lugar público, sob o risco de serem pegos.
Familiarize-se com acessórios eróticos – visitem um sex shop e busquem algo interessante e estimulante. “Adquirir um desses brinquedos pode ser uma forma de introduzir o ‘ousado’ em uma relação que caiu na monotonia”, defendem os experts.
Pratique a sedução – “um casal só permanece verdadeiramente unido caso se apaixone de uma forma diferente todos os dias”, argumentam. Por mais que a relação e as pessoas mudem ao longo do tempo, a vontade de encantar o parceiro deve permanecer.
Capriche nas surpresas – não espere uma data comemorativa para mudar o visual, preparar uma noite especial ou usar roupas íntimas provocativas. Saia do usual para dar ao sexo o ar de novidade.
A cantora Sula Miranda, irmã caçula de Gretchen, surpreendeu ao ser fotografada de biquíni e exibir boa forma aos 51 anos. Questionada pelo jornal Extra, ela fez questão de dizer que não fez plásticas e tudo nela é natural. “Não tenho silicone e só fiz lipoaspiração quando nasceu meu filho, que hoje está com 17 anos. Sou toda natural, tenho uma genética abençoada, de família, e bundão. Não tenho bumbum que parece que é de mentira, sabe? Como muitas mulheres mais novas e malhadas exibem por aí... Mas eu nem gosto de ter bundão e pernão... sou irmã da rainha do bumbum né? Não era para menos,” brincou.
Lisonjeada, ela disse ter adorado receber elogios por sua silhueta. “O que mais me chamou a atenção foram os comentários das mulheres me parabenizando pelo fato de eu respeitar a minha idade e estar com tudo em cima. E minha foto não tem tratamento, nada disso. Eu digo que o segredo é se cuidar desde cedo. Não bebo, não fumo, durmo cedo, faço exercícios e tenho uma alimentação balanceada há 20 anos. Minha pele não é flácida, é de uma pessoa jovem, e sou toda durinha,” arremata sem modéstia.
Ela ainda revelou estar sozinha há sete anos e ser contra sexo antes do casamento e adepta da castidade. “Sou evangélica e estou bem sozinha há sete anos. Não sinto falta. Para eu me relacionar com alguém, o cara tem de respeitar minha vida, minhas escolhas, como, por exemplo, não fazer sexo antes de casar. Minha religião não permite isso. Então, não namoro,” finaliza.
A pesquisa foi feita por Heidi Reeder, professora da Boise State University, nos EUA.
Um estudo mostra que é possível ter relações sexuais com um(a) amigo(a) e conseguir manter a relação de amizade. Isto ao contrário do que vulgarmente se diz sobre o assunto.
A pesquisa foi feita por Heidi Reeder, professora da Boise State University, que além de dizer que é possível sem estragar a amizade é também recomendado para fortalecer o vínculo.
Para o efeito foram analisadas 300 pessoas, do sexo feminino e masculino, e 20% afirmaram que já tinham tido relações sexuais com um amigo em algum momento da sua vida. Cerca de 76% assumiu ainda que a relação de amizade melhorou depois disso.
Muitos assumiram que começaram uma relação depois disso e, destes, 50% disse manter o relacionamento.
Jantar à luz de velas, viagem relâmpago no fim de semana e flores no meio da tarde. Um mimo aqui outro ali são bem-vindos, mas não bastam para manter o romance aceso. Animar o namoro e apimentar a relação exige mais. Permitir-se, inovar, ousar, caprichar. Aproveite os próximos dias para colocar em prática as quatro palavrinhas mágicas e surpreenda o parceiro na sexta-feira.
“As pessoas buscam o desejo espontâneo, a vontade vir quando menos esperam. Mas com o sexo é o contrário. Quanto mais pensamos, ocupamos o tempo com isso, maiores são as chances de que a coisa aconteça mais e melhor. Tudo é válido desde que os dois queiram”, diz o psicólogo e sexólogo Rodrigo Torres.
Fetiche para uns, realidade para outros, a massagem tântrica é aposta certeira para inovar. O método consiste em trabalhos vibracionais, de respiração, meditações e estimula-ção do corpo. É indicado, por exemplo, para quem deseja redescobrir o prazer sexual ou libertar-se de amarras e tabus.
“Pode envolver estímulos sobre o corpo e eventuais toques sobre os genitais. Há relatos de experiências incríveis de renovação da relação, atingindo níveis de cumplicidade e intimidade jamais alcançados antes”, afirma a terapeuta Prem Sandesha (Cláudia), do Centro Metamorfose, no bairro Serra, em Belo Horizonte.
As sessões de massagem duram 90 minutos. Os cursos para quem deseja aplicar a técnica no parceiro variam de quatro (aulas individuais) a 16 horas (grupos).
SEM TABU
Nada de mesmice é o lema da arquiteta Larissa Porto Cangussu, de 32 anos, totalmente desprovida de pudor quando o assunto é sexo.
“Sou expert em brinquedinhos e brincadeiras”, revela a moça, que tem em casa uma coleção de apetrechos eróticos e considera o comportamento natural e saudável.
Carinhosa, romântica, provocadora e sedutora, ela literalmente usa e abusa da criatividade para temperar a relação com a namorada, Carol. “Não são só brinquedos. Gosto de joguinhos de sedução, de dançar e mandar mensagens atrevidas pelo telefone, com fotos insinuantes”.
Tudo para não cair na rotina. Mesmo caso de Rafael e Amanda*, que, para renovar a relação de oito anos, seis deles de casamento, costumam trocar recados picantes, inovar nos programas a dois e, vez ou outra, viver experiências nada convencionais.
“Já praticamos ménage (sexo a três), o que ajudou a variar a forma de fazer sexo. Também fomos a uma casa de swing”, conta Rafael. Segundo ele, esse tipo de prática, mais liberal, não é constante para o casal. “Nossa satisfação sexual não depende disso”.
Para enveredar por uma vida amorosa mais divertida, a primeira sugestão é criar ambientes sexualmente atrativos, com lâmpadas coloridas, e dar toques sensuais à relação, com velas de massagem, géis lubrificantes e bolinhas de pompoarismo, por exemplo.
“Também costumo dizer que a preparação começa com uma lingerie bonita, que atice o homem”, ensina Mariana Franqueira, dona da NonSanta. Além de contar com um quarto secreto recheado de apetrechos sensuais e eróticos, a loja oferece cursos de strip-tease, pole dance e pompoarismo.