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Intimidades Reveladas



Sábado, 04.04.15

Dormir bem é benéfico para a vida sexual das mulheres

Um estudo sugere que uma boa noite de sono talvez seja importante para a vida sexual das mulheres.


Os investigadores recrutaram 171 estudantes universitárias que preencheram questionários bem validados sobre problemas sexuais, depressão e ansiedade. Em seguida, todas as manhãs, durante as duas semanas seguintes, preencheram questionários sobre a actividade sexual nas 24 horas precedentes e sobre a qualidade do sono na noite anterior, incluindo quanto tempo levaram para adormecer e a duração total de sono. O estudo foi publicado online no Journal of Internal Medicine.

Cada hora extra de sono correspondeu a um aumento nos níveis de desejo sexual para as mulheres que tinham um relacionamento estável. Além disso, a probabilidade de aumento da actividade sexual no dia seguinte foi de 14%. As mulheres cujo tempo de sono foi em média maior relataram níveis superiores de lubrificação da vagina durante o sexo que as que dormiram em média menos tempo.

Esses efeitos persistiram mesmo após o controlo dos factores idade, problemas sexuais, sentimentos de alegria e tristeza durante o dia, fadiga e menstruação.

«Não devemos esperar que todos os problemas sexuais sejam resolvidos num passe de mágica com um tempo maior de sono», afirmou David A. Kalmbach, principal autor do estudo e estudante de pós-doutoramento da Universidade de Michigan.

«Geralmente, os problemas sexuais são causados por diversos factores, como o estado de espírito, qualidade do relacionamento, disponibilidade do parceiro e agora sabemos que também pela qualidade do sono. Na minha opinião, é importante que mulheres e profissionais de saúde fiquem atentos à relação entre o sono e a resposta sexual.»

fonte:http://diariodigital.sapo.pt/

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por adm às 21:25

Sábado, 04.04.15

O cérebro masculino está programado para escolher sexo em vez de comida

Os machos são capazes de ignorar a fome e ir à procura de um par. Um estudo de uma universidade americana comprovou que entre um prato de comida e uma parceira, eles correm atrás da parceira.

 

 

Um estudo levado a cabo pela University of Rochester Medical Center explica como pequenas mudanças no circuito cerebral podem ditar diferenças comportamentais entre o sexo masculino e feminino. Os machos preferem sexo a comida, mas a culpa não é deles, é do cérebro. Pelo menos no caso dos vermes.

Extrapolando para o caso dos homens, o professor assistente Douglas Portman disse ao The Telegraph que “embora saibamos que o comportamento humano é influenciado por inúmeros fatores, incluindo normas culturais e sociais, estas descobertas apontam para mecanismos biológicos básicos que podem não só ajudar a explicar algumas diferenças de comportamento entre homens e mulheres, mas também o porquê de diferentes sexos serem mais suscetíveis a determinado tipo de doenças neurológicas.”

 

A investigação passou por olhar para um nemátodo microscópico chamado C. elegans — um animal vermiforme, que pode ter dois géneros: hermafrodita ou macho, e que é um poderoso sistema de modelo, em que as técnicas genéticas e celulares são facilmente aplicáveis. Os cientistas focaram-se nos neurónios chamados AWA (sensoriais), que estão fortemente ligados à fome e à busca de uma parceira.

Os investigadores colocaram os bichos em placas de Petri e deram-lhes comida, dando-lhes a opção de se alimentarem ou procurarem uma parceira. Alguns dos vermes foram geneticamente modificados para se tornarem mais sensíveis ao cheiro da comida, através da manipulação dos seus neurónios. E provou-se que os vermes normais (não modificados) ignoraram a sua comida e foram à procura de um par.

No entanto, os vermes que foram geneticamente modificados para se tornarem mais “esfomeados” provaram ser dez vezes menos bem-sucedidos em encontrar parceiras, uma vez que quiseram ficar sempre perto da comida. Já os vermes hermafroditas nada fizeram, limitando-se a ficar quietos e à espera junto à comida.

O estudo publicado na revista científica Current Biology sugere assim que os vermes normais foram capazes de ignorar ou até suprimir a fome que sentiam em detrimento de encontrar uma companheira. Segundo Douglas Portman, “estas descobertas mostram que ao sintonizar as propriedades de uma única célula, podemos mudar o comportamento”.

Ou seja, para que os machos começassem a dar prioridade à comida e não ao sexo, era preciso que fossem geneticamente alterados, e isso faria com que deixassem de ser machos normais, pelo menos na sua essência. Portanto, o melhor mesmo é aceitá-los como eles são.

 

fonte:http://observador.pt/2

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por adm às 21:22

Sábado, 04.04.15

Quantos parceiros sexuais são demais?

As mulheres têm uma média de 8,6 companheiros sexuais. Os homens dizem ter tido 31,9 parceiras ao longo da vida. Elas costumam reduzir os números. Eles exagerar. Mas não é matemático.

 

A sexualidade. Uma “energia que motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade”, segundo a Organização Mundial da Saúde, e cuja vivência tem mudado ao longo dos anos. O sexo continua a despertar o interesse dos profissionais das mais variadas áreas da sociedade por se rodear ainda de mistério, mas também de importância vital na vida das pessoas.

A pergunta a que agora os psicólogos quiseram responder foi: “Quantos parceiros sexuais são suficientes para manter em alta o nosso ego e não ultrapassar a linha da promiscuidade?” A resposta foi publicada pelo El Mundo e cita diferentes estudos.

 

Entre as recordações que temos tendência em recuperar, os homens são os mais sucintos. Não recordam pormenores e normalmente falham a contagem por excesso. Elas, pelo contrário, memorizam os nomes e as histórias por trás dos seus antigos parceiros. Nas contas do psicólogo Norman R. Brown, investigador da Universidade de Michigan, as mulheres têm uma média de 8,6 companheiros sexuais. Os homens dizem ter tido em média 31,9 parceiras ao longo da vida.

Sim, não é matemático: estes números variam de pessoa para pessoa, conforme diversos fatores. Por exemplo, no Reino Unido as mulheres contam sete parceiros e os homens apenas dez, segundo o site eHarmony. Mas estes números não expressam as relações amorosas no seu estado mais puro: a maioria admitiu estar realmente apaixonado apenas duas vezes na vida.

O Instituto Kinsey chegou ainda a novos dados: na faixa etária entre os 30 e os 44 anos, os homens dizem ter tido encontros sexuais com seis a oito companheiras. As mulheres contam apenas quatro.

Quatro, que é precisamente o número ideal de parceiros sexuais que todas as mulheres deviam ter antes de se embrenharem na aventura do casamento, segundo a autora americana de “Diz-me com Quantos”, Karyn Bosnak.

Já a Sociedade Europeia da Ginecologia realizou um estudo com 9.600 mulheres em idade fértil (grupo etário entre os 16 e os 45 anos). E concluiu que a média de parceiros sexuais de uma mulher europeia ronda os dez homens. Neles, a média está em 30 parceiras.

As conclusões para o género feminino e masculino são muito díspares. Por isso, é legítima outra questão: estarão as mulheres a ocultar algumas experiências sexuais com receio do julgamento social? Ou são os homens que pecam pelo exagero, em busca de sublinhar a sua masculinidade?

O psicólogo Miguel Ángel Cueto, diretor do CEPTECO, deixa algumas dicas para enfrentar a lista da sexualidade humana sem preconceitos ou vergonhas.

- A mudança de parceiro depende da etapa de vida do indivíduo. Às vezes, não é a personalidade do outro que nos atrai, mas antes o ambiente em que se desenvolve a história entre ambos.

– Os comportamentos masculinos e femininos continuam a ser julgados de forma díspar: da mulher espera-se a castidade, do homem a virilidade.

– Qualquer decisão tomada sob repressão pode provocar um mal-estar capaz de condicionar o futuro da vida sexual.

– A cultura tende para a monogamia, mas a vivência sexual tem mudado ao longo do tempo com a emergência de novos tipos de relação: poliamor, relações abertas, amigos com benefícios.

– O mesmo impulso que move as pessoas a viajar constantemente em busca de novas experiências, potencia a vontade de mudar de parceiro sexual. E é melhor que as coisas funcionem desta maneira do que ancorar-se a uma relação que não traga satisfação.

– Uma pessoa com poucas experiências sexuais não significa necessariamente que seja mais estável e confiável: pode traduzir-se apenas pelo medo do abandono ou da mudança.

– A troca constante de parceiro sexual apenas se torna realmente preocupante quando, durante essa vivência, alguém é incapaz de estabelecer vínculos afetivos com outra pessoa.

 

fonte:http://observador.pt/2

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por adm às 21:21



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